segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Tese de Mestrado sobre eficácia do Reiki


O Reiki Investigado Pela Ciência



Na década de 90, pouco antes de entrar para a faculdade de biologia da USP, o jovem Ricardo Monezi (foto acima) passou por uma depressão profunda. Em busca do reequilíbrio, ele se deparou com o reiki, técnica de imposição de mãos que nasceu no Japão em 1922 e hoje é bastante difundida no Brasil e em outras partes do mundo. O contato com a terapia não só resgatou a saúde do estudante, mas acabou, anos depois, direcionando sua vida profissional por caminhos inusitados: comprovar a eficiência do reiki no laboratório.

Assim que terminou a faculdade, Monezi – a essa altura um reikiano nível 2 – foi fazer uma especialização, no Hospital das Clínicas, em imunopatologia, mais exatamente em tumores no sangue – leucemias, linfomas e mielomas. Ao saber que aplicava reiki, a orientadora do curso desafiou o biólogo a demonstrar o funcionamento da terapia de maneira científica, o que ele topou imediatamente.

Os primeiros passos para dar início à pesquisa não foram nada animadores: a literatura sobre o tema era escassa e muitos dos textos, discutíveis. Na época, se questionava se o reiki teria realmente um efeito físico sobre o ser humano ou se os resultados positivos da terapia estariam condicionados a aspectos emocionais, como a fé do paciente no terapeuta e na própria cura. Esse questionamento acabou sendo o fio condutor da tese de mestrado defendida por Ricardo Monezi em 2003, na Faculdade de Medicina da USP.

Para eliminar do estudo o condicionamento emocional, Monezi optou por fazer sua pesquisa com ratos. Os animais foram divididos em três grupos. O primeiro não recebia nenhum tipo de tratamento. O segundo recebia tratamento falso, o chamado placebo: duas luvas de amianto, que imitavam as mãos do pesquisador e impediam a passagem de qualquer tipo de energia, foram presas em hastes de madeira e ele as segurava a cerca de um metro de distância das caixas. “O terceiro grupo”, explica o pesquisador, “eu tratava com reiki; fazia quatro sessões diárias de 15 minutos, em horários alternados”.

Terminadas as quatro sessões, as células de defesa dos animais estudados eram recolhidas e colocadas contra alvos tumorais. “Verificamos, então, que as células dos ratos tratados com reiki tinham, praticamente, duas vezes mais capacidade de destruir os tumores do que as células dos animais dos outros dois grupos”, afirma Monezi. Isso levantou uma hipótese muito forte de que o reiki produz um efeito positivo sobre o sistema imunológico desses animais. De maneira empírica, o mesmo resultado é observado nos seres humanos, sobretudo em portadores de câncer.

Há quase dois anos, Ricardo Monezi – agora psicobiólogo e trabalhando no Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), sob a orientação do professor José Roberto Leite – está investigando os efeitos do reiki no ser humano. “Nessa pesquisa, estamos atendendo voluntários com mais de 65 anos que apresentam queixas de estresse”, conta ele, “o que implica quadros de depressão e ansiedade”.

Os idosos passam por oito sessões de reiki, uma por semana. Enquanto se submetem à imposição de mãos, são ligados por eletrodos a um computador. A máquina mede a tensão muscular (antes, durante e após o tratamento), a temperatura do corpo – que também é um indicador de tensão –, os níveis de estresse e a resposta galvânica da pele, isto é, a quantidade de eletricidade que a pele conduz (quanto mais tensa e estressada a pessoa, mais eletricidade ela gera).

Os dados preliminares da pesquisa, que ainda está em andamento, já indicam uma melhoria geral dos pacientes. Eles não só se mostram mais relaxados e menos ansiosos e deprimidos, mas também acusam uma melhora na qualidade de vida, manifestando, inclusive, um nível maior de espiritualidade.

Em uma segunda etapa do estudo, que deve acontecer no próximo ano, Monezi e seus colaboradores – entre eles, quatro mestres em reiki – pretendem chamar novamente os voluntários que já concluíram as oito semanas de tratamento para um acompanhamento mais longo dos seus casos. “Uma outra proposta – e isso já seria um novo estudo – é fazer com que os pacientes interessados se tornem reikianos.” Dessa maneira, explica o psicobiólogo, será possível verificar também o impacto nessa mudança de papel, de receptor para multiplicador do reiki.
(Matéria retirada da revista on-line Novos Tempos)

Para quem quiser ler mais a respeito pode clicar no link abaixo e encontrará o artigo completo em PDF:
http://www.amebrasil.org.br/html/Disserta__o_de_Mestrado___Oliveira_RMJ.pdf

Também foi publicada uma matéria a respeito na revista Cláudia de setembro/2011.

2 comentários:

  1. Excelente matéria! O reiki poderia ser mais difundido no Brasil.
    Tenha uma excelente semana!
    Abraço de blogueiro navegante.

    Quero lhe convidar para que diga o que é pra você ‘O namoro foi um filme’ no http://jefhcardoso.blogspot.com/

    “Que a escrita me sirva como arma contra o silêncio em vida, pois terei a morte inteira para silenciar um dia” (Jefhcardoso)

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  2. Obrigado pela retribuição em meu blog! Um grande abraço! Sucesso!

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